No júri popular realizado ontem (24), segunda-feira, o caso de um homicídio ocorrido na área para fumantes de uma boate em Linhares foi debatido intensamente. A vítima, Elenilton Batista dos Santos, de 18 anos, foi morta a tiros. O réu, Johni dos Santos Ferreira, também conhecido como Johnin, Cabelinho ou Gabriel, enfrentou acusações graves e agora enfrentará uma pena significativa.
Julgamento e Sentença
O julgamento, presidido pelo Juiz Tiago Camata, durou das 09h30 às 18h55. A defesa, composta pelos criminalistas Hermes de Almeida Neves, Brayan Scarpat Neves e Nairo Bustamante Pandolfi, enfrentou a acusação do Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça Marcelo Victor Amorim Gomes de Melo. Os jurados concordaram com a acusação.
A sentença foi dura: Johni dos Santos Ferreira foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado (art. 121, §2º, incisos I, III e IV, do Código Penal), corrupção de menores (art. 244-B, §2º, da Lei 8.069/90) e porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei 10.826/03). O Juiz Presidente fixou a pena definitiva em 34 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado. O réu permanecerá preso e não poderá recorrer em liberdade.
O Crime
O homicídio ocorreu no bairro Palmital, pouco depois da 1h da madrugada de 13 de outubro de 2019. A motivação parece ter sido a rivalidade entre criminosos dos bairros Interlagos e Palmital. O Eu Vi em Linhares cobriu o crime, e a foto em destaque ilustrou a manchete.
